Você já encontrou o amor da sua vida?
Todo dia uma pergunta me para pra reflexão. Algumas tão desconcertantes e misteriosas que não posso e nem poderei responder daqui alguns milhares de anos. Mas uma, de certa forma, me fez pensar que tem coisas que não são definitivas. Que mudam, se transformam ou, às vezes, nem chegam a existir. Você já encontrou o amor da sua vida? Mas que pergunta...
Daquelas que confundem, que me fazem titubear quando preciso definir o que é o amor. Afinal, o que é? Como sei se já senti? Como sei se existe em mim? Delírio atras de delírio pra responder uma pergunta tão ampla e definitiva como essa. E parando pra pensar, eu tenho um prazo pra encontrar? Eu irei encontrar? Terei eu, um amor pra chamar em alto e bom som de "amor da minha vida"?
E mais uma vez, fiquei comigo mesmo. O amor da minha vida só pode ser eu. Não preciso de métricas pra saber se, de fato, me amo - é óbvio que me amo. Não preciso encontrar em algum tempo pré-determinado (provavelmente esse tempo é antes dos 30) porque eu já me encontrei desde que nasci. Não preciso provar pra ninguém, viver com alguém e dizer para o outro que, enfim, já estou com a famosa pessoa especial que tanto falam e propagam por aí. Eu já existo, estou e permaneço aqui. Ufa! Mais um dia em que me libertei de uma pergunta comprometedora repleta de tendências afetivas que eu não sou capaz de cumprir. Afinal, quem disse que eu quero encontrar outro amor da minha vida, além de mim mesmo?
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